domingo, 7 de março de 2010
Modem 3g e Networkmanager no Archlinux
Até um tempo atrás, a única forma que era possível configurar alguns modens 3g no Archlinux era através dos discadores wvdial e kppp. O networkmanager parecia não estar bem preparado para o arch. Depois de observar que no Ubuntu ele trabalha bem, resolvi buscar a solução para fazê-lo funcionar no arch. Vamos lá.
Instale os pacotes:
sudo pacman -S networkmanager network-manager-applet mobile-broadband-provider-info modemmanager
Edite o /etc/rc.conf
Desabilite a rede local e wireless, adicione o daemon dhcbdb e networkmanager depois do hal e antes do fam (caso o tenha) e desabilite o daemon network
INTERFACES=(!eth0,!ath0)
DAEMONS=(syslog-ng dbus hal dhcdbd networkmanager !network fam
Reinicie o computador e veja se o seu modem foi reconhecido pelo networkmanager. Use o comando nm-tool. Se tudo deu certo aparecerá algo como:
Device: ttyUSB0 [ctbc] ------------------------------------------------------
Type: Mobile Broadband (GSM)
Driver: generic
State: connected
Default: yes
Fontes:http://wiki.archlinux.org/index.php/Talk:NetworkManager
http://wiki.archlinux.org/index.php/NetworkManager_(Português)#Caso_GNOME:
http://wiki.archlinux.org/index.php/NetworkManager#3G_modem_not_detected
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Marco Civil da Internet: seus direitos e deveres em discussão
Créditos:IDEC
"O Ministério da Justiça, responsável pela proposta de regulação da rede, lançou um blog (http://culturadigital.br/marcocivil), que ficará no ar durante 45 dias, contados a partir da abertura da consulta púbica. Nele, onde os internautas podem participar das discussões, manifestando suas ideias e trocando argumentos sobre o que deveria ser regulado e de que forma. Qualquer pessoa pode participar, não há necessidade de ser vinculada a nenhuma entidade.
Terminado esse prazo, o ministério vai recolher as contribuições e redigir um projeto de lei, que será levado novamente ao blog para mais 45 dias de comentários. A previsão é que a proposta seja finalizada para ser apresentada ao Congresso Nacional no início de 2010.
A proposta do governo trata de questões como a responsabilidade civil de provedores e usuários, a privacidade dos dados, a neutralidade da rede (vedação de discriminação ou filtragem de conteúdo, seja política, seja econômica, seja jurídica) e os direitos fundamentais do internauta, como a liberdade de expressão. Com isso, o governo federal espera estabelecer um conjunto de regras mínimas, mantendo a dinâmica da rede, como prevê o CGI (Comitê Gestor da Internet) no Brasil."
Fonte:http://www.idec.org.br/emacao.asp?id=2109
Serviços 3G falham com usuário, diz Idec
Felipe Zmoginski, de INFO Online Quinta-feira, 05 de novembro de 2009 - 18h51
INFOLAB |
Conexão 3G: Idec vê falta de transparência e regulação |
SÃO PAULO - O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) apresentou um estudo, hoje, sobre os serviços de banda larga 3G oferecidos por Vivo, TIM, Claro e Oi em São Paulo.
Segundo o Instituto, estes serviços apresentam diversos problemas, como velocidade irregular e falta de transparência nas negociações entre consumidor e prestador de serviço.
Ao analisar as vendas de 3G, o Idec apontou que as teles não fornecem com clareza informações sobre as instabilidades a que o 3G está exposto e informações importantes sobre a qualidade do serviço são informadas apenas no contrato de venda. Para o Instituto, falta transparência nestas negociações.
O Idec também apontou a ausência de regras claras para as operações 3G, que deveriam ser definidas pela Anatel. A falta de uma regulação mais objetiva deixaria os consumidores desprotegidos.
O instituto concentrou suas críticas, no entanto, nos problemas de velocidade que os produtos 3G apresentam, já que frequentemente os usuários têm acesso a uma velocidade real muito abaixo da velocidade contratada.
Para a advogada do instituto, Estela Guerrini, as teles se eximem de responsabilidade por meio de cláusulas contratuais que definem como velocidade mínima assegurada apenas 10% da banda contratada. Segundo o Idec, estas cláusulas são abusivas e visam transferir para o consumidor a responsabilidade por não ter um bom serviço.
Na opinião de Estela, as empresas de telefonia vendem mais acessos do que são capazes de atender e, depois, justificam seus problemas alegando distância do usuário em relação à antena da operadora e número excessivo de usuários conectados ao mesmo tempo na mesma região.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
´Anatel me dá vontade de chorar´, diz AET
´Anatel me dá vontade de chorar´, diz AET
Felipe Zmoginski, de INFO Online Quarta-feira, 04 de novembro de 2009 - 18h05Divulgação |
Reunião na Anatel. No detalhe, o engenheiro Ruy Bottesi |
SÃO PAULO - O presidente da Associação dos Engenheiros em Telecomunicações (AET), Ruy Bottesi, está contestando publicamente os números que a Telefônica divulgou em seu balanço de investimentos.
Na opinião da Associação, que já avaliou a qualidade da rede Speedy a pedido da Anatel, a Telefônica não fez os investimentos de R$ 2,34 bilhões divulgados em seu balanço, não está preocupada em fornecer um bom serviço e conta com a desatenção da Anatel, que não cumpriria sua função de fiscalizar as teles.Para Bottesi, os consumidores pagam caro por um serviço ruim e estão sem proteção da agência reguladora e da Comissão de Ciência e Tecnologia do Congresso. O engenheiro enviou pedidos de investigação contra à Telefônica para a Anatel, Bovespa e até a SEC, órgão que regula a bolsa de valores de Nova York.
Na entrevista abaixo, Bottesi critica duramente os serviços de banda larga disponíveis para o usuário brasileiro, diz que a Anatel não cumpre suas funções legais e que a saída para melhorar a banda larga no Brasil passa por uma rigorosa fiscalização das teles e seus investimentos nas redes de dados.
Por que o senhor está contestando o balanço de investimentos da Telefônica?
Eu tenho mais de 20 anos de experiência nesse setor e não posso acreditar que com mais de R$ 2 bilhões em investimentos o Speedy ofereça um serviço tão ruim, com tantas falhas e tão criticado pelos consumidores. Para esclarecer isso, a AET pesquisou junto aos grandes fornecedores de TI do Brasil se eles tinham recebido contratos importantes da Telefônica em 2008. E ninguém confirmou isso. Na verdade, só a Huawei apresentou um contratinho para fornecer modem de banda larga. Onde estão os outros contratos? Que investimentos são esses? Por que o Speedy está tão ruim?
Este é o meu comentário quanto à este caso:
A ANATEL defende quem? Fiz uma reclamação contra operadora CLARO por ter ficado 3 dias sem conexão. A própria CLARO confirmou que o problema era devido fortes chuvas no estado de Minas Gerais. Bem anotei o protocolo disso (2009164874346) e fiz uma reclamação na ANATEL pedindo pelo menos um desconto na fatura pelos dias sem conexão. Para minha surpresa 3 dias depois a ANATEL me liga informando que durante os 3 dias que mencionei não foi constatada nenhuma problema de conexão da operadora CLARO. Respondo: "mas como, se a própria CLARO me afirmou que tinha problemas devidos às fortes chuvas". A atendente simplesmente não confirma isso. Então lhe pergunto se através do protocolo ficam registradas as conversas que tive com a CLARO. Ela responde que sim e pede para confirmar novamente o protocolo. Novamente informo o protocolo da CLARO e ela me diz que este protocolo é de uma pessoa em outro estado. Ué, mas como pode ser de outra pessoa se anotei o protocolo corretamente, inclusive confirmando duas vezes com a CLARO. Atendente: "desculpe senhor mas este protocolo refere-se à ... blá, blá, blá...". Apesar de tudo isso, ainda lhe pergunto se existe uma outra forma de confirmar que o sinal estava fora, já que além da própria operadora ter confirmado (trocando meu protocolo para despiste) outros pessoas que conheço e que utilizam o mesmo serviço tiveram o mesmo problema, e se caso confirmasse teria o abatimento na minha fatura. A atendente simplesmente diz que não, que o meu plano é mensal, independente de eu utilizá-lo ou não o valor cobrado seria o mesmo. Leia agora a piada que ela me conta: "Senhor, coloca-se na posição da Claro (posição da Claro? não era para vocês me defenderem?) ou de outra empresa qualquer, se você aluga um serviço para uma pessoa, não depende de ela usar ou não para que você cobre pelo serviço prestado (que serviço prestado?)". Já bastante irritado (lógico) lhe pergunto: e se então tivesse ficado 1 mês sem conexão, vocês fariam alguma coisa. Ela responde: "sim senhor, poderíamos estar solicitando o abatimento". Me pergunto, então: 3 dias, um mês, não seria a mesma coisa já que estou pagando por um serviço que não está sendo prestado? A função da Anatel é defender os clientes ou as "Teles"? . Será que realmente eles fiscalizam alguma coisa? Por tudo isso é que parabenizo com muito prazer o senhor Ruy Bottesi que acredito não ter rabo preso com as operadoras nem muito menos com a ANATEL. Espero que esta matéria possa ser amplamente divulgada para que todos que se sentem lesados, principalmente os clientes, não fiquem quietos diante tanta falta de respeito de ambas as partes e possa fazer valer seus direitos. Reclamem, se possível, vá até os PROCONs.
enviado por: jefferson martins de oliveira em 05/11/2009 - 14:56
Atualizado 06/11/09
Reportagem da Gazeta há dois anos http://www.youtube.com/watch?v=qcRCAr_yKJ8
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/mercado/banda-larga-no-brasil-e-ruim-e-cara-diz-aet-04112009-36.shl
domingo, 27 de setembro de 2009
Vim falar de vi
Durante um bom tempo fui enganado. Achei que tinha aprendido a utilizar o editor VI quando na verdade utilizava o Vim. Deixa explicar: O Vim (Vi Improved) é uma versão mais poderosa e maior em termos de espaço em disco e requisitos de memória do que o editor de texto Vi. Por isso, a maioria das distribuições, incluindo o archlinux , criam um link simbólico apontando para o Vim. Desta forma quando você edita algo com o Vi, está na verdade utilizando o Vim. Só descobri isso porque houve atualizações do pacote vi e vim, que quebrou alguns links simbólicos. Assim passei a utilizar o vi de verdade sem perceber. Na verdade, só percebi porque alguns comandos que estava acostumado a utilizar não funcionavam mais, ou melhor, não correspondiam à sua sintaxe. Para resolver o problema removi o Vi e deixei apenas o Vim:
$sudo pacman -Rscn vi; sudo pacman -S vim
e criei um link simbólico para ele:
$sudo ln -s /usr/bin/vim /usr/bin/vi
Para ter o efeito de texto colorido basta adicionar o texto "syntax on" ao arquivo do sistema: /etc/vimrc ou do usuário: ~/.vimrc
$ echo "syntax on" >> $HOME/.vimrc
Fonte: http://www.archlinux-br.org/news/81/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vim